Aquela
foto sob minha estante, jogada no chão, sim... Já tivemos dias melhores.
Mas você vem até mim e diz que acabou. Não entendo. Claro que entendo é outro não é? Como assim esta confusa? Fechou a porta.
Mas você vem até mim e diz que acabou. Não entendo. Claro que entendo é outro não é? Como assim esta confusa? Fechou a porta.
Escuto
alguém dizendo teu nome, parece ser aquela amiga sua que não gosta de mim
(risos), é na verdade parece que nenhum amigo seu gosta de mim. Devo cheirar
mal é isso. Mas então depois de alguns instantes escutando pego me em desespero
– ela vai para Londres hoje – Londres? Porque não me contou? Cada vez fico mais
transtornado.
Corro
para o aeroporto sem nem mesmo saber o horário do voo que você irá pegar.
Londres 15h e 30 min. Cheguei a tempo. Olho para o relógio e corro como nunca
corri na vida, com a esperança de te ver - pelo menos para implorar que fique,
ou dizer que ainda te amo – chego há rampa de acesso, você não está lá. O
desespero me consome.
Olho
para os lados e pergunto a todos que passam se o avião partiu. Um nobre senhor
me diz que o acabará de ser anunciado para os passageiros embarcarem – portão
cinco meu jovem, portão cinco – corro novamente. Desesperado estou, a tua
procura, na tentativa de falar com você e perguntar por que me abandonara. Cheguei (respiração ofegante), mas todos
embarcaram, a esperança se foi.
Pergunto-me
porque fugiu, porque saiu sem se despedir, por quê? Todos esses anos foram em
vão? Não sei, o que sei é que dei tudo que você merecia, daquela pequena rosa
ao meu grande amor por você, me entreguei. Sim me entreguei de uma maneira
inexplicável. Agora resta a dúvida.
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